Disciplina - História

Historiografia do Paraná

A História do Paraná compreende a formação de três comunidade regionais: a do Paraná tradicional, que se esboçou ainda no século XVII, com a procura do ouro, e estruturou-se no século XVIII sobre o latifúndio campeiro dos Campos Gerais, com base na criação e no comércio do gado. E, mais tarde, no século XIX, nas atividades extrativas e no comércio exportador de erva-mate e da madeira. As do Paraná moderno, já no século XX, sendo a do Norte, com a agricultura tropical do café e que, pelas origens e interesses históricos, ficou, a princípio, mais diretamente ligada a São Paulo, e a do Sudoeste e Oeste, dos criadores de suínos e plantadores de cereais, que pelas origens e interesses históricos, ficou a princípio mais intimamente ligada ao Rio Grande do Sul.

Outros historiadores seguiram as orientações de Brasil Pinheiro Machado. Ruy Wachowicz reforçou a noção da identidade paranaense fragmentada em decorrência do processo de colonização do Estado e concebeu o conceito de Três Paranás: Em consequência das fases históricas que condicionaram a colonização do território paranaense, podemos dividir a ocupação do estado em três áreas histórico-culturais. A primeira área corresponde ao que chamamos de Paraná Tradicional. Esse Paraná iniciou sua história no século XVII, com a descoberta do primeiro ouro encontrado pelos portugueses no Brasil. A segunda área cultural do estado corresponde ao norte do Paraná. A terceira área histórico-cultural originou-se após meados da década de 1950. A este deslocamento populacional chamamos de frente sulista, ocupando a maior parte do sudoeste e parte do oeste paranaense. (WACHOWICZ, 2002, p. 287.)


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Referências
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